sábado, maio 21, 2011

Dancing in the moonlight...

"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos
por aqueles que não podiam escutar a música."
( Friedrich Nietzsche)

Talvez alguns reparem, outros não, mas esse título veio de certo modo especial. Até preferi retirar o "nota" como enunciador do post e suponho que seja o primeiro título em inglês,no caso, refere-se à musica que eu estava a escutar segundos antes de iniciar a escrever (Tradução: "dançando à luz da lua").

Creio que me preocupava tanto em falar sobre algo que considerasse interessante que me esqueci de postar sobre o que amo. Não lembro quem era essa pessoa que vos fala antes da dança.  Sim, pois desde meus três anos ou menos, já arriscava passinhos numa roda de adultos/parentes...Como podem perceber, esse post tratará da mais antiga das artes praticadas pelo ser humano: a Dança.
Ora, não compreendo as pessoas que dizem não saber dançar... Dança é a obediência a um ritmo interno que se exterioriza para expressar nossas emoções. Dançamos muitas vezes sem reparar, ao caminhar mais feliz ou mesmo ao gesticular movimentos de agradecimento, alegria, etc. A música? Sim, é uma bela acompanhante, como ficam bem juntas, porém a dança não é sua dependente. O que se toma por imprescindível  é o sentimento, a expressividade, enfim, o coração.
O simples ato de mover-me com gestos dançantes- tendendo agora a um caso particular, o meu- já trás a tona a essência do que realmente sou. Nisso, parece que a espiritualidade também se conecta à dança e de tal forma que representava (e ainda representa para muitos povos) uma forma única de devoção e agradecimento a um Ser Divino em suas mais variadas formas.
Além disso, é preciso recuperar a lembrança da importância 'elemento dança' para o amor/paixão (mais uma vez, falo de dança, amor e paixão de forma abrangente, sem a exclusão das coreografias populares e dos "amores de um dia"). Já repararam o quanto se aprende sobre uma pessoa simplesmente pelo seu modo de se portar em uma dança qualquer? O "pisão" no pé seguido de um pedido de desculpas e um sorriso podem avaliar muito mais o humor e certos traços do caráter de um indivíduo que uma situação, muitas vezes forçada, do dia-a-dia; o romantismo da leveza de se deixar conduzir; a beleza/sensualidade exalada com a expressividade do corpo,etc. Por esses exemplos e tantos outroa, não há dúvidas do poder dessa arte para um casal.

Muito me entristece, atualmente, o certo preconceito com as pessoas que se declaram apaixonadas por dança. Ora, ser apaixonado por isso é adorar a vida, com cada movimento e detalhe. Esquecem-se do fortalecimento da auto-estima, do aprimoramento físico e psicológico, da contribuição para concentração e confiança- em si e no parceiro.

Não tenho a menor pretensão científica na abordagem desse tema, também não pretendi analisar nada. Nunca conseguiria descrever o que a dança representa para mim. Impossível seria. Beijos, amigos.


1 comentários:

Luiza disse...

Aí que bom Gi que vc atualizou, gostei muito do seu post! Eu sou apaixonada por dança, e é verdade que há pessoas que tem um certo preconceito sobre pessoas que gostam de dança, principalmente preconceito com os homens né!!!
Escreva sempre Gi!!!

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