Entendo que esse não é o espaço correto. Não é também a hora certa para escrever dessa forma, mas a vontade grita. Ela já fez muita pirraça, portanto não a controlarei.
Para os não-apreciadores da escrita de cunho lírico, um aviso prévio: esqueça esse post.
'Um dia comum de um final de tarde, a sensação estranha da vida esfregando meus pulsos. Senti-a, sim, nesta tarde. Molhando-me estavam os pingos da chuva que do lado de fora caiam. Iam levando o que eu não queria ter comigo. Era como se nada mais existisse naquele momento. Foi algo meu; o segundo em que descobri o que de fato me pertencia. Esses braços, esses olhos, isso tudo que dizem que carrego dentro de mim. Foi ali que descobri que devo ser leal ao que sinto, ao que penso, ao que sou – por completo; que entendi a quem eu devia satisfações, para quem eu não podia mentir e, principalmente, para quem eu nunca poderia dar as costas e ignorar. Afinal, o que me resta possuir que não seja a mim mesma?'
-Divino Egoísmo, GF.
O cotidiano presenteia-nos com a surpresa pelo simples.
Acredito que depois dessa estranha epifania o cumprimento final “cuide-se” tomou um significado mais profundo para mim, algo que simplesmente vai além de manter-se vivo.
Cuidem-se.
See you soon...

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